Como já foi referido, e achando por bem frisar este
aspeto de novo, a reprodução seletiva em animais tem como principal objetivo
obter animais maiores, mais saudáveis, e cujo o produto que deles advém seja em
maior quantidade e maior qualidade. Existem vários métodos de reprodução
seletiva sendo eles:
-Método “tradicional”;
-Inseminação artificial;
-Fertilização in vitro (FIV) e
transferência de embriões;
-Clonagem com transferência de embriões.
O método “tradicional” para a reprodução
seletiva em animais tem sido praticado desde há muitos anos atrás.
Este método consiste simplesmente no cruzamento de duas
raças diferentes, um macho e uma fêmea que possuam as características
desejáveis ao produtor, ou seja, é “provocado” o cruzamento entre os dois animais
com certas características cada um, para obter organismos com as
características pretendidas.
Até que se consiga obter linhas puras com estas
características desejáveis são necessários vários anos, pois este método
resulta de uma reprodução sexuada. Tal como foi referido na publicação do meu
colega Adriano Martins, existem alguns bovinos que demoram cerca de 8 anos até
se obter uma descendência com as características pretendidas. Este método é
mais utilizado ao nível da pecuária.
Com todas estas
técnicas pretende-se aumentar a produtividade para a obtenção de benefícios
económicos, mas corre-se sempre o risco da perda de biodiversidade.
Ao longo das próximas semanas, iremos analisar e
explorar os métodos de reprodução seletiva em animais pormenorizando cada um
dos restantes. (Inseminação artificial; Fertilização in vitro (FIV) e transferência de embriões; Clonagem com
transferência de embriões.)
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