quinta-feira, 24 de maio de 2012

Inseminação Artificial em Animais


A técnica da Inseminação Artificial em Animais consiste num conjunto de procedimentos que decorrem desde a recolha de sémen de um macho com características desejadas, até à introdução do mesmo, no canal vaginal da fêmea da mesma espécie, a qual também apresenta características pretendidas.

Esta técnica, inicialmente, foi usada para o melhoramento genético devido à sua eficácia e por ser um processo económico. Também foi utilizada para erradicar as doenças infeciosas que eram transmitidas dos machos para as fêmeas através do ato sexual natural, no caso dos bovinos.

A partir do momento em que começaram a congelar o sémen, o processo da inseminação artificial passou a ser mais rápido e controlado, viabilizando o uso do sémen em questão no futuro.

A IA em animais apresenta vantagens, tais como:

·        Possibilita o cruzamento entre raças;

·        Previne acidentes que podem ocorrer durante o ato sexual;

·        Reduz a dificuldade dos partos, pelo uso de touros que comprovadamente  produzem filhos de pequeno porte ao nascimento;

·        Aumenta o número de descendentes de um reprodutor;

·        Padroniza o “rebanho”, facilitando a comercialização do mesmo;

E desvantagens, entre as quais se destacam:

·        Dificuldade de identificar os animais com cio;

·        Pessoas qualificadas para realizarem a inseminação no animais;

·        Dificuldade na obtenção de azoto líquido e, consequentemente, dificuldade em manter o sémen armazenado.

Para compreender melhor a Inseminação Artificial em animais, vejam os vídeos seguintes.



Bibliografia:

http://www.altagenetics.com.br/manual/introducao.htm
http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc_pdf/DOC071.pdf
http://www.asbia.org.br/?informacoes/inseminacao_artificial
http://www.infobibos.com/Artigos/2008_1/Inseminacao/index.htm

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Fertilização in vitro em animais e transferência de embriões.

A fertilização in vitro e a transferência de embriões é um método utilizado na reprodução selectica em animais.

Esta técnica foi introduzida na reprodução selectiva em animais, uma vez que o uso de um macho com características de sucesso para inseminar uma grande quantidade de fêmeas não permitia que uma fêmea produzisse um maior número de descendentes, o que passou a ser possível através do recurso ao método de fertilização in vitro e transferência de embriões.


Em que se baseia então esta técnica? Quais as suas etapas?

Inicialmente seleccionam-se um macho e uma fêmea que apresentem as características desejáveis. Trata-se a fêmea com a hormona foliculoestimulina que irá provocar uma ovulação múltipla, isto é, a libertação de mais do que um oócito.
Passado um determinado tempo aspiram-se os oócitos da fêmea e colocam-se-nos num fluido semelhante ao que se encontra no oviduto.
Por outro lado, recolhe-se o esperma do macho que é adicionado aos oócitos.
Desta forma ocorre, então, a fecundação in vitro.
Após esta fecundação, os embriões começam a desenvolver-se, sendo a cultura mantida em condições controláveis.
Posteriormente, quando cada embrião atinge 8 a 16 células, as células pode ser separadas e colocadas num outro meio de cultura. Como cada célula é totipotente, ocorre, então, a formação de novos embriões.
Passado algum tempo, os embriões podem ser separados. Após a sua separação, cada embrião é colocado no útero de uma fêmea (que recebeu, anteriormente, um tratamento com progesterona, para que o útero se encontre apto a receber o implante) de forma a que possa ocorrer o desenvolvimento de um novo ser que reunirá as características desejadas e, anteriormente, seleccionadas.

Por exemplo, no Brasil, um país produtor de gado, a utilização desta técnica tem vindo a ganhar terreno ao longo dos últimos anos:
A Fertilização in vitro, em 2000 foi responsável por 24,6% dos embriões transferidos, enquanto que o procedimento convencional foi responsável por 75,4%, segundo dados colectados pela Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões. Já a partir de 2005 essa realidade inverteu-se, tendo 54,3% utilizado a FIV, aumentando ainda mais em 2007 que passou a ser de uma percentagem de 75% do total de uma amostra de 200 mil embriões transferidos.”

Bibliografia:
http://www.revistaveterinaria.com.br/2012/03/28/profissionais-especializados-em-fiv-sao-cada-vez-mais-valorizados-no-mercado/
DIAS DA SILVA, Amparo [et al] – Terra, Universo de Vida – Biologia – 12º Ano, 1ª ed. Porto: Porto Editora, 2010

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Métodos de Reprodução Seletiva em animais



Como já foi referido, e achando por bem frisar este aspeto de novo, a reprodução seletiva em animais tem como principal objetivo obter animais maiores, mais saudáveis, e cujo o produto que deles advém seja em maior quantidade e maior qualidade. Existem vários métodos de reprodução seletiva sendo eles:

-Método “tradicional”;
-Inseminação artificial;
-Fertilização in vitro (FIV) e transferência de embriões;
-Clonagem com transferência de embriões.



 O método “tradicional” para a reprodução seletiva em animais tem sido praticado desde há muitos anos atrás.

Este método consiste simplesmente no cruzamento de duas raças diferentes, um macho e uma fêmea que possuam as características desejáveis ao produtor, ou seja, é “provocado” o cruzamento entre os dois animais com certas características cada um, para obter organismos com as características pretendidas.

Até que se consiga obter linhas puras com estas características desejáveis são necessários vários anos, pois este método resulta de uma reprodução sexuada. Tal como foi referido na publicação do meu colega Adriano Martins, existem alguns bovinos que demoram cerca de 8 anos até se obter uma descendência com as características pretendidas. Este método é mais utilizado ao nível da pecuária.








Com todas estas técnicas pretende-se aumentar a produtividade para a obtenção de benefícios económicos, mas corre-se sempre o risco da perda de biodiversidade.
Ao longo das próximas semanas, iremos analisar e explorar os métodos de reprodução seletiva em animais pormenorizando cada um dos restantes. (Inseminação artificial; Fertilização in vitro (FIV) e transferência de embriões; Clonagem com transferência de embriões.)

Bibliografia: http://www.infopedia.pt/$reproducao-selectiva-(tecnicas-tradicionais
http://www.slideshare.net/ilopes1969/cultivo-de-plantas-e-criao-de-animais
http://ceiciencia.files.wordpress.com/2010/05/reproducao-selectiva-em-animais.pdf

sexta-feira, 11 de maio de 2012


Desvantagens da reprodução selectiva em animais


Nos animais, a reprodução selectiva foi facilitada com o desenvolvimento das técnicas de inseminação artificial. O sémen de um macho com características vantajosas pode ser usado para inseminar uma grande quantidade de fêmeas.



Desvantagens associadas:

·         É um processo lento;

·         Apenas permite combinar características de indivíduos da mesma espécie ou de espécies relacionadas;

·         As variedades resultantes perdem eficácia num período de tempo curto devido a pragas e doenças.





Bibliografia

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Casos Reais de Reprodução Selectiva em Animais

        Actualmente, pela agropecuária moderna consegue-se produzir animais e esse resultado deve-se a mais de 10000anos de modificações, devido a presença do homem no cruzamento de espécies. 
     O Homem seleccionou animais que apresentavam determinadas características com interesse, como por exemplo, adaptação, resistência a doenças, vigor, com o objectivo de obter maior produtividade.
         Como exemplos reais de reprodução selectiva em animais temos as vacas, em que foram cruzados duas espécies diferentes, contudo este processo demorou cerca de 8 anos até se obter uma descendência com as características pretendidas.

Individuo 1                           Individuo 2
                
-Pêlo curto, espesso, brilhante          -Animais dóceis.                      que reflecte á luz do sol.
-Pele flácida que aumenta a área         -Produzem bastante leite.       de superfície para arrefecimento.

-Glândulas sudoriparas que permitem      -Bastante férteis.             o afastamento dos insectos.                                                                                                              

      -São mais susceptíveis a carraças do gado.

                                      



Individuo 3:  
-São tranquilos.
-Produzem bastante leite.

-Tem boa fertilidade.
-Toleram calor a a falta de água
-Boa carne.

-Elevada resistência as carraças.


Também temos o caso do cão, como o meu colega Paulo referenciou na publicação anterior, em que se cruzam diferentes raças de cães para que se consiga uma maior variedade de cães.


   


Concluindo, podemos notar que a reprodução selectiva em animais, tanto pode ser um método que contribui para a variedade das células como também pode limitar a espécie a nível de características diferentes.

Bibliografia: Silva, A, Mesquita,M, Félix, L, Terra, Universo de Vida - Biologia - 12º Ano, 1ª Ed. Porto: Porto Editora, 2010