A reprodução seletiva em animais é utilizada há vários séculos e baseia-se numa seleção artificial dos animais com características vantajosas. Tal como nas plantas, no caso dos animais, em cada geração, efetuam-se cruzamentos entre seres que apresentam determinadas características pretendidas, com a intenção de aumentar a sua representatividade na geração seguinte.
Como tudo começou…
Há milhares de anos, a única forma de melhorar a criação de animais era cruzar machos e fêmeas que tivessem as características pretendidas. A partir do século XX, a técnica da Inseminação Artificial passou a ser usada frequentemente. Por exemplo, os touros com melhores características são mantidos em centros especiais e o seu sémen, depois de diluído, é armazenado e congelado, podendo os criadores de gado comprar quantidades deste sémen para inseminar as vacas da sua produção, transmitindo-se, normalmente, desta forma as características pretendidas à geração seguinte. A possibilidade de se fazer em alguns animais a Inseminação Artificial, foi o primeiro avanço no melhoramento genético de algumas espécies. Contudo, o uso de um touro com as características de sucesso permitia inseminar uma grande quantidade de vacas mas, cada vaca apenas poderia produzir um vitelo. Este problema foi resolvido com as técnicas de Fertilização in vitro (FIV) e de transferência de embriões.
Bibliografia:
- http://ceiciencia.files.wordpress.com/2010/05/reproducao-selectiva-em-animais.pdf
- DIAS DA SILVA, Amparo [et al] – Terra, Universo de Vida – Biologia – 12º Ano, 1ª ed. Porto: Porto Editora, 2010
Mais um grande tema! Novo desafio para este período!
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