sexta-feira, 1 de junho de 2012

Clonagem em Animais com transferência de embriões


       Como se procede a Técnica?
   As células são retiradas de embriões com poucos dias de vida (cerca de 6/8 dias), ou seja, sem se ter iniciado a diferenciação celular, assim são separadas e colocadas em meios de cultura apropriados. Os novos embriões formados a partir dessas células são introduzidos nos úteros de fêmeas adultas, onde podem desenvolver-se.


     
      O porquê da sua Utilização?
  A clonagem de animais com transferência de embriões é utilizada na criação de vários mamíferos, incluindo, para além de bovinos, por exemplo, ovelhas e cavalos. Devido ao desenvolvimento da agropecuária viu-se a necessidade de se realizar métodos industriais cada vez mais rentáveis e que conduzissem ao sucesso nas produções.
  


Por Exemplo: Foi criado um projecto de séries de clones, entre a Universidade do Norte do Panamá e Universidade Federal do Pará, o projecto teve inicio em 2007, foi montada uma fábrica de clones, e a experiência teve inicio numa vaca Canjica e touro Irã, que forneceram o material genético para a formação dos embriões. 
    As conclusões que foram tiradas deste projecto é que das gestações feitas, apenas em metade ocorreu esse nascimento e só metade dos que nasceram sobreviveram, contudo os sobreviventes apresentam elevados custos não a nível da clonagem, mas a nível dos cuidados medico-veterinários. 
    E um importante aspecto a salientar é que após a clonagem se estes animais fossem colocados num ambiente que mais tarde sofresse mudanças ambientais que tornassem o ambiente hostil então estes bovinos podiam simplesmente desaparecer devido a falta de resistência.

      As Vantagens
   A clonagem é um processo rápido que envolve poucos custos.

      As Desvantagens
  Esta técnica produz um elevado número de organismos geneticamente idênticos, mas reduz a variabilidade genética das espécies. 
 Tal como no cruzamento selectivo, na clonagem, uma redução na variabilidade dos indivíduos de uma população reduz o numero de alelos do fundo genético, diminuindo a probabilidade de serem produzidas novas variedades, quer naturalmente quer artificialmente.

Bibliografia:
- DIAS DA SILVA, Amparo [et al] – Terra, Universo de Vida – Biologia – 12º Ano, 1ª ed. Porto: Porto Editora, 2010


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